terça-feira, 5 de junho de 2012

O impacto da seca na economia anapuruense

Do Jornal Estudantil


Muitos estados nordestinos sofrem pela escassez de chuva. Em Anapurus, o povo também já sente as consequências da seca.
 
       Dentre os muitos aspectos apresentados pela Região Nordeste, o que mais se destaca nos dias atuais é a seca, causada pela escassez de chuvas; proporcionando pobreza e fome. A longa estiagem provoca uma série de prejuízos à agricultura e à pecuária, com perda de plantações e animais. 
       Em Anapurus, o caso não está diferente, pois a equipe do JE procurou entrevistar alguns agricultores e lavradores, e também o Secretário de agricultura, para melhor informar a sociedade sobre os impactos econômicos que a seca ocasiona ao Município. Em conversa com o Sr. José de Sousa, conhecido como Zé Bento, que exerce a profissão de lavrador há 55 anos, ele diz que durante todo esse tempo nunca tinha passado por momento tão triste como está sendo este ano de 2012. “Esse ano plantei arroz, feijão, mandioca e dentre eles só colhi um feijãozinho, que nem chegou a dar um saco, pois a chuva não foi suficiente para o melhor desenvolvimento dos alimentos”, lamenta o Sr. Zé Bento. 
       No município de Anapurus, muitos agricultores se reuniram para tentar chegar a um acordo; e investiram suas economias para utilizar a técnica do avião, mas não foi possível, pois quando o avião decolava as nuvens se dispersavam e não possibilitava o surgimento de chuva. A Equipe do JE conversou com a Srª Sâmia Marques, que é agricultora. Segundo ela, a estiagem está sendo uma tristeza, pois ela está afetando a todos; tantos os produtores como também os consumidores. “É um risco para o agricultor plantar em uma área muito grande e esperar que Deus mande a chuva. Você precisa acreditar que vai chover; e tudo o que nós escolhemos temos que correr um risco... a vida é assim”, descreve a entrevistada. 
       A redução do período chuvoso traz impactos catastróficos à agricultura, aumentando a necessidade de armazenamento e economia de água. Em entrevista ao Sr. Leandro, representante da empresa Bunge, a qual compra os alimentos produzidos na Região, ele afirma que também sai prejudicado. “Se um agricultor plantar certa quantidade por hectare e vendê-la antes da colheita, e ele não obter resultados desejados, consequentemente será afetado; tanto ele quanto eu, que compro os alimentos”, explica o representante. A Secretaria Municipal de agricultura auxilia os trabalhadores rurais, com a ajuda dos Governos Federal e Estadual; por meio do programa “Garantia safra”. Esse auxílio é concedido em forma de uma poupança que ajuda os lavradores mais prejudicados os quais não possuem outra alternativa de renda.

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