quinta-feira, 3 de maio de 2012

Proliferação de microempresas em Anapurus


Do Jornal Estudantil

Utilizados como complementação de renda ou como um meio de sobrevivência, muitas pessoas investem em seus próprios negócios.
Brasil possui uma economia diversificada, e mesmo com tantas diversidades na área econômica, existe ainda uma taxa muito alta de desemprego na sociedade. Por isso muitas pessoas iniciam investimentos em negócios próprios, já que muitas veem nesse ramo uma maneira de escapar das mazelas ocasionadas pelo desemprego. Outras, já estabilizadas economicamente, procuram aumentar a renda familiar; objetivando, assim, alcançar um padrão de vida social capaz de suprir todas as suas necessidades materiais.
Em Anapurus, há cerca de cem (100) estabelecimentos; incluindo farmácias, frigoríficos, lojas de roupas e eletrodomésticos, verdurões, bares, padarias, frutarias, lojas de materiais de construção entre outros. A maior parte desses estabelecimentos se encontra na avenida principal; os demais, em bairros afastados dos centros. É importante frisar que os dados coletados se direcionam apenas aos pontos comerciais localizados no centro da cidade.
O tipo de comércio que se apresenta em maior número refere-se aos que desenvolvem atividades ligadas a bares. Logo em seguida estão as lojas de roupas, as quais representam o seguimento que mais cresce em Anapurus. Para tentar entender um pouco mais a respeito dos motivos que levaram alguns proprietários a investir no próprio negócio, a equipe do J. E (economia) entrevistou alguns desses empreendedores. Após ouvi-los, ficou fácil perceber que as causas desses investimentos são as mais variadas. Aqueles que são empregados disseram que não querem depender apenas do emprego; já a outra parte disse que foi justamente pela falta de emprego na cidade que os levou a investir num negócio próprio.
A equipe J.E conseguiu manter contato direto com alguns comerciantes de Anapurus, com o objetivo de ouvir-los a respeito do tema abordado nesta reportagem. As perguntas tinham o intuito de saber se essas pessoas iniciaram o negócio próprio para conseguir lucro adicional ou se foi por falta de oportunidade de emprego. Numa conversa com o sr. João Rodrigues de Lima – professor municipal e proprietário do Magazine Lima -, obtivemos a seguinte resposta: “ As três coisas em conjunto, por que a gente geralmente trabalha como funcionários, mas não é o suficiente para manter o padrão de vida que a gente deseja. Então, é uma forma de você aumentar seu padrão de vida, trazer também movimento para cidade, e de certa forma desenvolver a economia do município”.
Já na visão de outro comerciante, o Sr. Francisco Alves Monteles – mais conhecido como “Chico Dedé” -, que também resolveu montar seu próprio negócio, o negócio serve para o sustento familiar, já que ele disse que não possui outra fonte de renda; ou seja, nesse caso, o comerciante não utiliza o ramo comercial em que trabalha como meio de complementação de renda. “Pra mim, não há pontos negativos no negócio que desenvolvo, só há pontos positivos; e assim vai dando pra eu viver”, disse o comerciante.

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