sábado, 5 de maio de 2012

A igreja católica anapuruense e a campanha da fraternidade 2012

Campanha da fraternidade 2012 demonstra que mesmo com a taxa de mortalidade infantil reduzida e a expectativa de vida aumentada, a saúde pública não vai bem. 

Neste ano a CNBB (conferência nacional dos bispos do Brasil) divulga o tema da campanha da fraternidade de 2012, que é saúde pública, cujo lema é "Que a saúde se difunda sobre a terra". A igreja católica, com o objetivo de obter êxito com a campanha, mobiliza toda a sociedade brasileira. E a comunidade católica anapuruense, como e de costume, não deixa de participar de todas as campanhas criadas pela confederação.
Para obter mais informações sobre o desenvolvimento dos trabalhos da campanha em Anapurus, a equipe do Jornal, que trabalha com o tema saúde, procurou o pároco da cidade, o padre Antônio de Pádua Carvalho Sousa, que fez os devidos esclarecimentos. Segundo ele, o principal objetivo da campanha está explícito no próprio tema, isto é, a igreja se preocupa com a saúde em geral, inclusive a saúde dos mais pobres, os quais são os que mais necessitam. Ele fez questão de dizer que saúde é pra todo mundo, seja a pessoa católica ou evangélica, e que não deve excluir ninguém. "O bom seria se todos dessem as mãos e participassem dessa campanha", frisou o padre. Indagado a respeito da saúde pública no Brasil, ele ressalta que, principalmente nos países mais pobres, o que mais contribui para uma saúde pública de péssima qualidade é a falta de politicas públicas. Ainda segundo o pároco, há uma consciência de sua parte no que diz respeito aos resultados positivos que a campanha trará para a saúde do Município. Para ele só isso não bastará para melhorar a situação local, e que depende muito do posicionamento das autoridades públicas municipais. "Com certeza esse movimento vai abrir mais a conscientização da população", concluiu. 
A equipe também ouviu o senhor Antônio Francisco Passos Monteles, católico assíduo e fiel à igreja. Para ele a situação da saúde pública no Brasil é muito triste, pois o que se ver, ainda segundo ele, são filas gigantescas nos hospitais de todo o país e a falta de médicos; algo que agrava ainda mais essa situação. "A igreja chama a atenção pra essa situação, para que governantes e a própria população se aproximem mais dessa realidade e consigam ver quantas pessoas morrem por falta de atendimento e de um tratamento adequado", comentou.
Mesmo sendo difundida a campanha da fraternidade do Município, nos momentos iniciais do projeto, a Secretaria municipal de saúde não enviou nenhum representante ao evento. O secretário adjunto de saúde, Sr. Fernando Agnaldo dos Santos, justificou o fato dizendo que no momento da abertura dos trabalhos da igreja ela estava em outra reunião.

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